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Saneamento nas cidades piora por infraestrutura antiga, diz estudo

O indicador que mede a qualidade do saneamento das cidades brasileiras registrou o menor nível desde 2020, segundo o Ranking de Competitividade dos Municípios 2025, publicado pelo CLP (Centro de Liderança Pública) nesta quarta-feira (27).

O índice de saneamento é um dos 13 que compõem o estudo, que aponta quais municípios têm as melhores gestões e políticas públicas.

Em entrevista à CNN, o diretor-presidente do CLP, Tadeu Barros, afirmou que os municípios precisam ligar o “sinal vermelho” para a questão.

Do ponto de vista de saneamento, infelizmente, na média histórica dos municípios, a gente vê uma queda. Então fica aí um sinal vermelho para que os municípios fiquem atentos, porque temos metas de universalização de saneamento e elas estão longe de ser alcançadas”, disse.

Barros avaliou que, apesar de o Marco Legal do Saneamento ter trazido avanços, principalmente no campo das concessões, muitas das infraestruturas necessárias continuam em más condições.

“Ele (indicador) piora porque eu tenho um passivo imenso, desde vazamentos, encanamentos antigos que não foram resolvidos, e locais em que, infelizmente, ainda existem situações que lembram a idade média, sem água tratada e esgoto canalizado”, afirmou.

Segundo ele, o caminho seria revitalizar a infraestrutura já existente e investir em novas instalações.

“O desafio no país ainda é muito grande. O tempo vai passando e a infraestrutura instalada, que já é antiga, vai piorando. Então precisamos trazer infraestrutura nova e garantir a manutenção da antiga”, concluiu.

Segundo o ranking, Leme (SP), Catanduva (SP), Presidente Prudente (SP), Balneário Camboriú (SC) e Assis (SP) são as cidades com os melhores níveis de saneamento no país.

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