O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou os nomes e sobrenomes mais comuns no Brasil, com base no Censo Demográfico de 2022. E no Amapá, assim como em boa parte do país, a tradição continua firme: Maria e José seguem imbatíveis entre os nomes preferidos, enquanto a “família Silva” é, disparada, a mais numerosa do estado.
Entre as mulheres amapaenses, Maria aparece no topo, com 39.215 registros, seguida por Ana (15.215) e Raimunda (2.491). Já entre os homens, o pódio também é clássico: José lidera com 14.954, à frente de João (10.608) e Antônio (5.680).
Outros nomes populares no estado incluem Amanda, Alice, Vitória, Pedro e Paulo, mostrando que, mesmo com novas tendências, os nomes tradicionais ainda têm grande espaço nas certidões de nascimento.
Mas também há espaço para a criatividade e para a homenagem a figuras públicas modernas. No Amapá, o nome “Neymar” aparece em 22 registros. A média de idade do novo time de “meninos Neys” é de 10 anos de idade. Outro nome de atacante da seleção brasileira que também é popular no Amapá é “Richarlison”, com 44 ocorrências.
Nos sobrenomes, Silva reina absoluto no Amapá, com 125.176 pessoas carregando o nome de família mais tradicional do país. Na sequência vêm Santos (99.848) e Souza (42.268), seguidos de Costa, Oliveira e Ferreira, completando o grupo dos sobrenomes mais frequentes entre os amapaenses.
No coração dos brasileiros
No cenário nacional, a pesquisa do IBGE confirma o que muita gente já suspeitava: Maria e José continuam sendo os nomes mais comuns do Brasil. Maria lidera entre as mulheres em quase todo o território nacional. Em cidades do interior do Ceará, como Morrinhos e Bela Cruz, o nome chega a representar até 22% da população feminina. Entre os homens, José mantém sua hegemonia e segue como símbolo da identidade brasileira.
Tradição e fé refletem nas escolhas
Apesar de modas passageiras e novas inspirações, nomes como Maria, José, João e Ana seguem atravessando gerações, e parecem longe de sair de moda, o que pode representar forte influência religiosa e das tradições do país.
O levantamento foi feito com base na lista de moradores recenseados em 1º de agosto de 2022, data de referência do Censo, abrangendo 203 milhões de pessoas em 90,7 milhões de domicílios. Os dados estão disponíveis por sexo, faixa etária e unidade da federação.
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O IBGE disponibilizou uma ferramenta online para consulta. É só buscar seu nome no portal oficial do Instituto e descobrir quantos “xarás” você tem pelo Brasil.



