Prefeitura propõe auxílio financeiro para empreendedores afetados pela interdição do Shopping Popular

Prefeitura de Macapá cria Programa “Bolsa Aluguel Trabalhador” para apoiar empreendedores afetados pela interdição do Shopping Popular
A Prefeitura de Macapá apresentou no dia 26 de novembro o Projeto de Lei nº 034/2025-PMM, atualmente em tramitação na Câmara Municipal, que institui o Programa “Bolsa Aluguel Trabalhador”. A medida foi anunciada após a interdição do Shopping Popular por danos estruturais, situação que, segundo a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico, Marciane Costa, exigiu uma resposta imediata para reduzir os prejuízos dos 165 empreendedores que tiveram suas atividades suspensas.
O projeto prevê a concessão de auxílio financeiro emergencial para que os trabalhadores possam se realocar temporariamente enquanto o prédio passa por obras e readequações. De acordo com o texto, o benefício será destinado exclusivamente ao custeio de novos espaços de trabalho durante o período de interdição. Para os permissionários do Shopping Popular, o valor poderá chegar a R$ 3.036 mensais, por até seis meses, respeitando a disponibilidade orçamentária. Já os empreendedores da Feira do Caranguejo poderão receber uma parcela de até R$ 2.277.
A execução do programa ficará sob responsabilidade da Secretaria Municipal do Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Inovação, que deverá realizar diligências, visitas e levantamentos para validar a inclusão dos trabalhadores no benefício, garantindo que apenas aqueles que atendam aos critérios legais recebam o auxílio.
Para Marciane Costa, o apoio financeiro é essencial para evitar que a crise estrutural do prédio comprometa o sustento das famílias que dependem do comércio local.
“Nosso objetivo é oferecer apoio efetivo em um momento crítico. Não podemos permitir que o prejuízo recaia integralmente sobre quem depende do comércio para sustentar suas famílias. A prefeitura está atuando para garantir segurança estrutural e condições adequadas de trabalho para todos”, afirmou.
O Executivo Municipal solicita que o projeto tramite em regime de urgência, enquanto aguarda a análise e a votação pelos vereadores. A Prefeitura reforçou que a iniciativa integra o esforço para restabelecer a segurança do prédio, reorganizar os espaços de venda e valorizar os trabalhadores informais atingidos pela interdição.



