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R. Nelson denuncia “caos orçamentário” no estado em coletiva de imprensa

O deputado estadual R. Nelson Vieira (PL) abordou nesta sexta-feira (24) a crise orçamentária e a situação da saúde pública do Amapá na gestão de Clécio Luís. Durante uma coletiva de imprensa, o parlamentar apresentou dados levantados por seu mandato que apontam acúmulo de dívidas, atraso em contratos e redução de investimentos em áreas essenciais. Ele levantou ainda o risco de parcelamento dos salários dos servidores estaduais.

A coletiva contou com a presença dos vereadores Alexandre Azevedo (Podemos) e Ezequias Silva (PSD), que acompanharam a explanação sobre os números do orçamento estadual. Segundo R. Nelson, o Governo do Estado tem atrasado pagamentos a empresas prestadoras de serviços de saúde, como o Hospital São Camilo que cobra repasses milionários por atendimentos já realizados.

“A situação orçamentária dessa gestão é caótica e tem reflexo em vários setores. Mostramos aqui que os atrasos no pagamento do TFD e os problemas nos contratos com empresas essenciais, como São Camilo, Gepes e Bem Nascer, não são casos isolados, mas reflexos de uma gestão desorganizada que tem prejudicado diretamente o povo amapaense”, afirmou o parlamentar.

O deputado alertou ainda para o risco de parcelamento dos salários dos servidores públicos, caso o cenário de endividamento continue. Ele destacou que o orçamento estadual não sofreu queda, mas apresentou previsão de aumento, o que, segundo ele, torna ainda mais preocupante a falta de equilíbrio nas contas públicas.

De acordo com R. Nelson, a nova Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2026, encaminhada à Assembleia Legislativa do Amapá (Alap), está prevista redução de cerca de R$ 200 milhões na área da saúde. O parlamentar informou também que já protocolou requerimento para convocar o secretário de Estado da Fazenda a fim de prestar esclarecimentos sobre a situação financeira.

R. Nelson afirmou que nenhuma prestação de contas detalhada foi apresentada à Assembleia desde o início da atual gestão e que um ofício foi encaminhado ao Ministério Público Federal para acompanhar o caso, mas até o momento não houve resposta

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